Estou vivendo uma nova rotina, que até agora, por sinal, não me surpreendeu em nada. Ao contrário, só me mostrou que estou num afazer um tanto "mixuruca" em comparação a larga experiência acadêmica e racional que eu me gabo de ter.
E por que viver essa emoção? Por pura necessidade de grana e para me proporcionar o novo que no campo do trabalho é, de fato, novidade.
Arrancada de uma hora pra outra do que vinha fazendo, tenho que ordenar ao meu organismo que se adapte o quanto antes, que não cobre do meu corpo mais que o necessário e que respeite um ritmo que eu não tinha. Além de tudo isso, ainda tenho que ordenar meu emocional de que nada sairá do lugar só porque passo 12h do meu dia fora de casa. Meu filho ainda será meu filho, meus pais ainda me esperarão ansiosos pelo meu sorriso, minha cama e meus livros estarão no mesmo lugar... Será que demorarei pra compreender?
Mas enquanto eu não me adapto, estou me dando o direito de viver essa emoção até a última gota. E eu quero viver isso! Não é questão de antipatia, é questão de viver a minha vontade, de respeitar meus limites e mergulhar nas minhas emoções. Da mesma maneira que Gentileza gera gentileza (viu, garota), respeito também gera respeito... Tanto o é, que nos momentos que umas e outras resolveu empacar, algumas vezes acabar com meu passeio, coube-me compreender, afinal cada um tem suas vontades, manias e alegorias. E por que comigo seria diferente?
O pior é que tava louca de vontade de mandá-la pra casa do caralho enquanto ela me xingava, porém só me restou engolir a seco, pois meu chefe tava do lado... Mas ela que me aguarde, que vou deixá-la naquela saia justa, de boca fechada por falta de opção que ela vai ter vontade de me mandar pra longe até as olimpiadas do Brasil.
E o pior de tudo é qe eu gosto dessa moleca!!!
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Corajosamente vivendo...diga-me