sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim...

Quão grata me soou essa manifestação de amizade via e-mail:

“To chateado com o Thomas, Porra!! Como é que ele separa o Cris e o Greg na qualificação....rsrsrsr. Vou fazer o possível pra estar na tua apresentação. Vc tem se demonstrado uma pessoa muito companheira, tenho muito a te agradecer. Por isso eu digo: FORÇA A GENTE VAI CHEGAR LÁ!!!!! FALTAM POUCOS MESES PRA NÓS SERMOS MESTRE PORRA!!!!!!! Bj. Nélio”


            Aaahhh... uma mensagem dessa justo no momento que eu mais estou julgando, ou talvez subjugando, o que se trata ser amigo, é no mínimo motivadora. Essa semana toda passei atordoada com certos comportamentos e atitudes, que já haviam me deslocado de meu habitual autoisolamento. Não é a primeira vez que digo que sou observadora com os amigos, mas talvez seja a primeira que digo que creio que entre o “ser meu amigo” e “ter minha amizade” há uma diferença nada trivial.
            Não consigo subtrair como rotineiro, que hoje és meu amigo e depois, e mais uma vez, teu discurso vem e te coloca na esquerda para bater um escanteio que nunca vai ser cobrado e que talvez nunca existiu. Detesto, isso mesmo, detesto quem se comporta menosprezando evidenciando que o fulano é mais seu amigo, tem mais sua amizade, é melhor do que você, mesmo que você se esforce para ser bom amigo. Cara a cara com outro fica revelador o quanto você é só mais um na multidão e que nada mais importa. É foda! É foda e me deixa puta da vida!
            Não estou cobrando amizade, mas comensurando consideração. E também não vou aproveitar esse espaço para fazer um tratado sobre o que é ser amigo, pois estou vendo que não é ser amigo o que importa, mais o quanto se faz valer uma amizade.
            Antes de receber esse email, estava me dizendo que nunca se deve trocar um amor velho, por um novo. E lembrei-me de meus velhos cartões postais com aqueles que sempre tiveram minha amizade, isso mesmo, minha amizade e que hoje posso dizer que também são demais meus amigos. E são amores velho, de infância, de adolescência, pessoas com quem sempre me importei e para quem eu sei que me importo. Pessoas que senão me ligam todos os dias, se fazem presente quando querem afagar ou receber um afago.
            Mas, enfim, a vida de tão corriqueira que é, também vem mostrar quão corriqueiros são os relacionamentos, coisa que eu não consigo suportar. Porque eu sei ser amiga e sei dar minha amizade, na mesma medida que sei receber. Preciso destacar, contudo, que esse email veio para me alertar que devo reparar que não é só o tempo que te traz amizades sinceras, mas a força com que esses nós são atados, quando você entende que alguém merece sua amizade e que vale à pena se doar a ela.
           Ter um alguém que é mais amigo do que outro, não autoriza a falar o que quer quando bem entender. Mas isso ter acontecido mais uma vez mostra que devo aprender a não me importar tanto, afinal eixte uma grande diferença entre ser amigo de alguém e ter sua amizade num custo que vale à pena qualquer sacrifício, sem que para isso algo seja colocado em jogo, ou em faces!

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Corajosamente vivendo...diga-me