Seca essa chuva, tira o sapato, resgata teu tempo, solta essas asas e vai...
Mergulha bem fundo, volta à infância, grita teu não e um desespero de sim.
Junto um punhado de vida nas mãos, solta no tempo e vê que o tempo não é tão retórico assim...
Cultiva realidades, planta uns sonhos, solta esse peito e senta aqui, bem aqui no teu jardim...
No meu jardim se perde, vira uma mata selvagem, goza bem devagar...
Arde no sol, recomeça de novo, muda teu tempo, de leve num tamborim...
Solta de vez essa lágrima lacrada... esmurra esse peito dengoso... engrossa a voz e encara a estrada...
És menina tão grande menina, a minha menina, da poesia que ainda não escrevi.
E se sais de cena, retoca a boca, se retoca louca, incha os olhos e repinta o que ainda não disse de si...
Mas se hoje é festa, nem toca, nem congela, nem desisfesta o grito explosivo que nem me deixa ouvir..
Faz tua vida de novo nesse ano.. de novo que nem é tão novo assim
Me pede de novo o que não queres ouvir, mas me deixa na tua vida
Como um carma, um carma de mim...
E se assim meio sem jeito te digo, moleca, feliz aniversário, num grito estrondoso intimidado daqui
Mas sente em teu peito todo amor dessa tua amiga, mãe, irmã, que te ama inexplicavelmente
Como parte extensiva de mim...
Parabéns!!!
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Corajosamente vivendo...diga-me