Esse ano foi um recorte dos meus doidos jogos de amor. Bem no início, ainda com vestígio do ano anterior, estava com ele, que se "relacionamente" não me queria, fisiologicamente precisava e necessitava de mim. O cara é lelé da cuca, mas eu, obviamente desavisada, só percebi essa fatalidade depois da 47 cervejas compartilhadas em doses diárias intervalares de loucura.
Puta que pariu! A pessoa ao mesmo tempo que é inteligentíssima, boa para caramba no que faz, é inseguro, retardado e egocêntrico. Tudo bem, também é divertido, simpático, acessível... mas é retardado e não se fala mais nisso. Ele, sabe-se lá por que, me ligava, tipo assim, às três ou quatro da madrugada para saber se eu estava dormindo (?) e para conversar somente o improvável e questionar meu sentimento por ele. Após o rompimento que agora nem me recordo o porquê, precisei desligar meus telefones de madrugada para poder dormir em paz. Hoje nos esbarramos na amizade. Mas é só isso e nunca mais.
Aliviada a barra, tropecei numa madrugada etílica em um garoto. E após alguns encontros, eis que me vi uma adolescente doida varrida apaixonada pelo sósia mental do toni da lua (dãããã). O garoto é inconstante e seguro, mas não deixou vestígio de onde perdeu sua tomada de decisões e animação. Dizia uma coisa, mas agia de outra e se um dia chamou um tio de criança, me fez morrer de rir antes de dormir, pensando na sua coragem de assim chamá-lo. Outro dia me passou uma mensagem ridícula, que me despertou a imediata pergunta: garota o que tu vistes nesse daí? P.S: até agora não consegui responder sensatamente rsrsrs.
Não sendo suficiente, tropecei em outro que queria me doutrinar no mundo dos adultos. Uma delícia. Lindo. Interessantíssimo. Porém, de longe mais urgente que eu. Até querer que eu deixasse meu filho dormir com a mãe dele para que nós saíssimos ele me pediu, isso com duas semanas que eu o conhecia. É mole? Esse e o outro do capítulo anterior mereciam o rosto enfiado no braço e o slogan "lá vém o xxxxxx".
Não poderia deixar de citar o louco mais relâmpago em que tropecei num pagode. Depois de uma hora juntos, o débil queria discutir relação. A duração do casinho? Uma hora e um minuto.
E para terminar, o caso de amor mais velho e esquisito: ele! Deixou de ser meu gato na mesma velocidade que passou a ser. Queria-me como refúgio. Ligava, convidava e se desligava. Um louco de rachar a sensatez de qualquer um, se bobear a té a cara. Ele até agora não sabe o que quer e é surpreendentemente um pegador de bagulho fora do prazo de validade. Toda sua inteligência não é respaldo para as escolhas erradas que faz. É por isso que digo que conhecimento não é e nunca será sinônimo de sabedoria.
Bem, se esse meu ano era para ser reservado para as sagas de amores loucos, que esse 29 dias passem correndo, porque eu quero é correer daqui de 2011. kkkk
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Corajosamente vivendo...diga-me