quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Humanamente, boa mortal!


         Às vezes carrego a sensação de que atribuímos um peso indevido a palavras irrefletidas, a atitudes impensadas e a comportamentos mal pensados, ou seriam mal pesados? Bem, nunca escondi meu ceticismo em relação aos primeiros encontros e a relações construídas sobre um currículo metafórico. Também nunca escondi minha crença nas pessoas, depois que creio nelas faço de tudo para não perdê-las, mas se eu as perco, faço de tudo para que elas me percam também.
         Luto pelas amizades. Acredito no improvável. Gosto da felicidade. E acredito piamente na atração daquilo que pensamos. Por essas coisas que tomo cuidado para não atribuir carga negativa demais em minha vida, para que ela não se ajuste aos moldes dos pés pequenos. Se decidi estar solteira, não quer dizer que essa decisão é para o resto da vida. A princípio o desejo é esse, mas sei que essa decisão traz no mesmo levante o bônus e o ônus, tal qual uma relação conjugal. Se decidi estudar, não quer dizer que serei uma intelectual ambulante que “descurte” certas coisas do mundo dos que não acham os estudos um prêmio para carregar além da vida. Se decidir ser independente, sei dos preços a serem pagos devido à sociedade machista em que habito. Às vezes também decido sonhar, decido não sonhar, decido ganhar, aceito perder, aceito calar.
         E sei exatamente o que é sonho e o que é objetivo. Sonhar está no campo do improvável, totalmente palpável, por isso é sonho. Objetivo é aquilo que traço e corro atrás e conquisto e vibro, que vale somente para mim. Os meus planos servem para mim e não para os outros, por isso é objetivo. Delimitá-los significa dizer que sei do equilíbrio e do desequilíbrio. E também sei do relógio e da falta de hora.
         Hoje teço as coisas sob um novo olhar, um colorido, que algumas vezes se disfarça de preto e branco. Mas retomando a crença de que negatividade atrai negatividade, assim como positividade atrai positividade, prefiro ficar com todas minhas vibrações positivas. Feliz, alegre, sorridente, acreditando nas pessoas, com fé, bom humor, solidariedade, amizade... pois essas coisa fazem a vida valer à pena. E perder tempo com o resto é se igualar sendo resto também.
         Sempre inteira, afinal não estou nessa vida por uma eventualidade!
         E sim cheia de defeitos (para dizer que não falei das flores)

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Corajosamente vivendo...diga-me