Paetê, água de coco, patchouli, cabra cega, pira cola e amedoim... Guarda-roupa, guarda-louça, guarda-mágoa. Põe na mesa, em baixo da cama, joga na cara. Mostro o umbigo e tira ambiguidade do jardim. Me dá uma flor, brinca de bem me quer, mal me quer, saravá!
Metáfora + Ideologia + Posologia + Apologia = Resumo de Páginas da vida.
Ei, psiu, joga água aqui para tirar o excesso de água. Insista na receita ruim, uma hora fica boa. Lustra o vidro para ficar trasnlúcido. Ué, não é assim a brincadeira da vida? Perde aqui e ganha ali. O amor é maior, mas te faz mal, mas joga mais amor para perder o amor. A água e a receita. Seja sincero no papel de amigo, perca o amigo, porque sinceridade é para os inimigos. O vidro.
E a carapuça não cabe, quando cabe, finca na terra, passa o batom vermelho, cospe no chão até secar. Não melhora nada, grita, pede uma carne assada, para que a batata que asse seja a da perna. Bá!
Me oferece uma frase que eu te ofereço metáforas. Me dá um motivo, que eu te devolvo um deboche. Me pede um abraço, chora pequeno, declara amor, me denga no chão, afaga meu ego e dispara na contra mão. Me dá, tua mão e eu te oferecço a cara e o dualismo, comeu humor recendendo a limão.
Não quero ser teu outro, nem ferir tuas verdades, mas não vem como um pretérito declarando solidão com a pitada de um simulacro amoroso. Mentira na mentira que te pego.
Te dei mil metáforas, traduz esse adivinha e veja onde me limito e onde não chego na tua vida. De metáfora, de ideologias duvidosas, de posologia desmedida de minhas apologias e eu te digo, como se resumiu minha vida, para justificar meu não.
Não, eu não ficaria bem na sua estante!
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Corajosamente vivendo...diga-me