Domingo (09/01/2011) viajei a trabalho, fiquei uma semana longe dos meus e das minhas "coisinhas". Essa ausência, esse distanciamento são enlouquecedores. A cada fim de dia de trabalho o que eu mais desejava era minha cama, meu silêncio, minha solidão. Desejava a calorosa recepção de minha mãe, os papos sem fim do meu pai, o abraço mais que chameguento do Aldo e o mais singelo "Oi, Aline" da Loli.
Mas não, tinha uma cama vazia... Era bem compensada e recompensada pelo meu amor Victor, que mais uma vez foi meu companheiro fiel. Ao me ver chegar saía gritando "Mãããããeeeee"" e me devolvia a vontade a paz roubados no meu cansaço.
Essa foi a vida que escolhi, que planegei pra mim. Correria, cansaço, estudo, transformação, entrega... que seja assim, ora uma aventura, ora uma solidão. Mas se eu escolhi, não posso reclamar. O bom disso tudo são os lugares que conhecemos, as pessoas com que cruzamos, as verdades que são mentiras e corações tão humanos que envergonhamo-nos dos nossos.
Esses corações humanos são transformadores... Carregam nos lábios um sorriso, no peito uma esperança, na mão uma manga para a professora, uma cesta de frutas de lembrança, um litro de açai para ajudar no almoço e a mais fina dedicação inspirada num futuro melhor!
Quando viajo descubro um mundo que não é reticente, que não é amargo, um mundo que me aponta que nem tudo está perdido... Viajo para fora de mim, exerço quem eu sou com todas as minhas forças, com todo meu sorriso, sem a obrigação de querer agradar... Descubro que eu sou agradável sim!
Deus me deu esse presente sem igual, desmedido. Obrigada, Senhor!
Hoje, vou deitar um pouco mais, meu corpo ainda está no balanço da maré, nas brigadas de janeiro. Estou feliz, em paz e de bem com a vida. Hoje sei que não posso ultrapassar o que o sábado me permitir, mas quem sabe manhã a medida não ditada pelo suave balanço do carnaval?
Bjos, cheiros e brindes
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Corajosamente vivendo...diga-me