sexta-feira, 1 de junho de 2012

Novo olhar sobre amizade

"A amizade, nem mesmo a força do tempo pode destruir..." Não sei que força cármica nos uniu, mas não tenho dúvidas de que o encontro dos cinco não foi à toa. A princípio foram dois. Posteriormente, fomos cinco. Divindo uma casa, segredos, comida, espaço e humor. Já se foram três meses e tudo em harmonia.
Não há disputa pelo melhor lugar ao céu, nem pelo último biscoito do pacote. Há sincronia no diacronismo. Pudor na libertinagem. Risos no barbarismo. Rima no descompasso. Cada tem seu próprio lugar musical, embora não tenhamos delimitado nada. Cada um tem seu tempo, seu ritmo e seus infinitos problemas. E todos temos vontade de ficar "tudo bem" nesse espaço familiar novo para cada um de nós.
Buscamos superar as adversidades persistentes através da união. Viramos uma família abençoada, divertida e unida, como quase nunca se vê. Viramos uma família e isso basta. Amigos que se uniram ao acaso, e que vivem o limite do espaço e da dor da distância, que se deram as mãos, o apoio e o abrigo necessário, que só um convívio pode permitir, ou impelir.Moramos juntos na mesma casa e dividimos a mesma cabeça.
Foi bom. Me fez rever as amizades que cativo e cultivo. Me fez compreender que o conceito de felicidade e fidelidade são suportes para nos direcionar na vida. Nos fazem viver dores inimagináveis, preocupar-nos com o impossível e superar a distância mesmo estando perto.
Eu não sei como serão as relações futuras, nem se haverá um até um dia, o que sei é que desejo que essa força chamada amizade ensine-me mais do que minha pretensão de viver a vida.
O que seria da vida sem os meus amigos??

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Corajosamente vivendo...diga-me