sábado, 3 de setembro de 2011

Sexo!!

Ontem, durante umas cervejinhas com pessoas muito especiais, o assunto se alocou num papo delicioso sobre algo mais delicioso ainda: sexo. Tudo depois de um colega dizer que adoraria fazer sexo com a Galisteu, mas que não faria de jeito nenhum com uma mulher fruta. Uma amiga emendou dizendo que adoraria fazer com o Thiago Lacerda, mas que correria do Faustão. E me perguntaram com quem eu faria e não faria. Tentei escapar dizendo-lhes que pensassem em pessoas reais, palpáveis, do dia a dia, que aí sim eu falaria com que faria ou não. Toparam.
            Fizemos nossas revelações, que foram lacradas ali numa mesa de bar. E depois, aproveitando o embalo e o encorajamento etílico, passamos para o papo fantasia sexual. Todos ficaram pasmos e, creio, excitados, até, com a conversa, em especial em ouvir as confissões das mulheres que, como os "meninos" disseram, sabiam que faziam mas não com a permissividade e sugestão com que estava sendo revelado.
Ora, mas sexo é sexo! É bom a qualquer hora e em qualquer lugar, feito por gente que se atrai, ´que se gosta não é? E feito por gente que não se atrai? Fazer por fazer? Ah, não rola! Sexo é questão de pele, de toque, de gosto... A química tem que estar pronta para provocar o aquecimento da troca do olhar, do jogo da conquista. E tem que ser delicioso, tem que ter alma, aconchego, cumplicidade. Com colo depois, chamego e o outro dia. Sexo é bom faz bem a pele, aos dentes, ao ego! Não entendo mesmo como há mulheres que conhecem um carinha e na mesma noite acabam na cama com eles, permissividade demais quebra todo o encanto...
Como já tratei desse assunto em outro post, não irei me estender, recorrerei ao Luis Fernando Veríssimo para apoiar meu pensamento sobre o assunto:
Dar é dar.
Fazer amor é lindo,
é sublime,
é encantador,
é esplêndido,
mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca,
te chama de nomes que eu não escreveria,
não te vira com delicadeza,
não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar,
sem querer apresentar pra mãe,
sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral,
te amolece o gingado, te molha o instinto.

Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante, e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar,
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha amor?".
Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda,
muito mais do que
qualquer coisa,
uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa,
cura o mau humor,
ameniza todas as crises e faz você flutuar
o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Mas... experimente ser amada

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Corajosamente vivendo...diga-me