Na balsa, voltando de uma viagem a trabalho de Salvaterra, meus amigos ligaram e convocaram: domingo, carnaval na Cidade Velha e todo mundo lá. Era tudo que eu queria, afinal tinha tido uma semana de reclusão aos moldes interioranos e precisava do (re)contato com o profano carnavalesco (que nem é uma época que gosto).
Às 16h partimos rumo à Praça do Carmo, para acompanhar o bloco, que saía porque tinha que sair. Era dança, bagunça, folia, encarnações, cantorias e cerveja. Risos e risos. Pit stop na Portinha para recompor a energia. Não tinhamos pressa, hora marcada pra voltar, conversas melindrosas, nem cara feia de ninguém. Todos sabemos o caminho da alegria e dela fazemos bom uso. Voei carregada pelo Mega e pelo Bruno, dançamos todos agarrados, tomamos banho de chuva e brincamos de jogar água, feito crianças bestas. E como com meu pessoal tem que rolar a saideira, rumamos para o Municipal para tomar meia grade dela.
E toma gelada e toma bagunça e toma risos. E da a sopa e pepsi para a Aline e Augusto, que eles tão mal, a Aline porque tem que dirigir, o Augusto porque tem que tomar jeito. Terminada a sopa e a pepsi, olho para o Augusto e digo "Bora tomar a saideira", foi pra Paulinha morrer de raiva e tufar a cara até chegar em casa. E a volta foi com toda emoção do mundo, daquele jeito que a Aline de vez em quando gosta de dirigir hehehehe Em casa, na hora em que o papai está fechando o portão, o Augusto solta "sua filha é muito escrota", sendo que ele não conhecia meu pai, era a primeira vez que ele saía para farrinha com a gente e eu nem era amiga dele. Será que o povo me respeita? rsrsrsrsrs
Até hoje as histórias em torno desse dia despertam risos e certezas de um dos melhores dias carnaval.
Bem, ontem estive lá, com outras pessoas. Não foi legal, não foi engraçado, não foi divertido. Não teve farra, nem a vontade de tomar uma cerveja gelada. Não teve carnaval, nem folia. Foi tudo assim tão sem graça, que até meu sorrisão estava murcho. Senão fosse a Portinha e as deliciosas voltas aventureiras com a Dany tudo teria sido frio.
Mas apesar do silêncio dentro do barulho, eu estava feliz porque eu haveria de estar sempre!
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Corajosamente vivendo...diga-me