quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O lamentável pesar!

É incrível como nós nos perdemos tentando encontrar alguém. E o meu encontrar aqui faz rima com o sentido perdido mesmo, aquilo que você gostaria de encontrar para ter para si. Mas o meu encontrar se deparou com uma deplorável dor, daquela que afaga quando temos uma chance de mudar e emudecer diante das indelicadezas do desencontro, que só nós perdemos a pista. A indelicadeza, porém, quem produziu fui eu, no exato momento em que a insensatez me cegou.
Tentar disputar com uma obsessão é ridículo, imoral, ilegal e engorda. Justo eu que ando com a sensatez aflorada, mas a esperança... ah sei lá!
Ontem, fui dormir mal, como há muito não dormia. A certeza de que eu não merecia ouvir o que ouvi, nem ser tratada tão rudimente como fui me doeram, como há muito não doiam. O sentimento bom, fiel, honesto, grato que nutria por ele pareceu tão sem sentido, tão ingrato ontem, que eu com minha racionalidade super gritando constatei que essas coisas nunca mais irão se normalizar. Ele nunca será meu e isso de alguma forma me devolveu para o meu lugar de paz. São coisas que vão para nunca mais voltar, como a certeza que tem "um velho pescador, quando sabe que é a vez do mar".
Se antes achava que eu nunca iria ser feliz, por nunca poder ter a chance de viver uma história em preto e branco com flores rosas com ele, hoje sei que serei sim, porque posso viver em paz e com minha integridade e moral intocável e limpa. Preservar é moralmente uma forma de ser feliz.
E hoje vou dormir em paz, porque eu me senti liberta, com saudades do meu amor inabalável, mas liberta! E a história de gibi acabou 14 anos depois, sem se quer ter começado!

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Corajosamente vivendo...diga-me