Quando a razão diz não e o coração diz sim
O que fazer quando queremos, de todo coração, o outro e, ao mesmo tempo, a razão nos diz: “Calma! Não! Ainda não.” O que fazer?! O que vai ser: amor ou amizade?! Entrega ou abandono?! Verdade ou ilusão?! Medo ou amor? Razão ou emoção?!
Esta semana, assisti a um filme que trata disso tudo. Da dúvida, da renúncia, do cuidado e, acima de tudo do amor, do compromisso, da escolha, da força. “Amor e Outras Drogas” tem como pano de fundo a guerra dos laboratórios para se manter no mercado farmacêutico e, só por isso, vale a sessão.
A questão é que, com o desenrolar do filme, a história se transforma e o personagem central acaba por viver uma linda história de amor – a qual, posso assegurar, poucos teriam a coragem de assumir.
Renúncia
Deixando o filme de lado, a questão hoje é: até que ponto estamos prontos para renunciar ao que temos por uma história de amor?! Não estou tratando aqui daquelas paixões infantis, do amor em uma cabana, de Romeu e Julieta. Estou, sim, convidando você leitor a refletir sobre aquele amor que nos faz melhor. Faz-nos ficar do lado do outro com todas as suas questões.
Importante: também não estou tratando aqui de relações doentes. Aquelas em que o que impera é a violência e a agressão. Não! Falo das relações de dois inteiros, que decidem ficar juntos para construir uma família, estão unidos pelo amor que não cobra, não controla, não mata.
Difícil nos dias de hoje?! É, diria a você que sim! Num mundo global, multicultural e veloz muito além da diversidade, está o descartável. Parece mesmo que vivemos na era do tanto faz. Começo uma relação aqui, termino ali, pego outra lá e assim vamos.
Tudo, tudo descartável.
Pressa
Não há, nesse movimento, espaço para conhecer a si mesmo, o que conta, os sonhos, os planos, a vida, assim como não há qualquer disponibilidade de conhecer ao outro. Seus sonhos, seus planos, sua essência.
Saímos por aí apressados, tentando nos esconder de nós mesmos e entramos em uma relação atrás da outra em busca de um pouco de prazer que anestesie a nossa dor do auto-abandono – e então confundimos isso com amor.
Conheço inúmeras pessoas nessa toada. A vida parece uma roleta russa. E, os relacionamentos, uma fuga. Uma necessidade absurda de se sentir bem – custe o que custar.
Na contramão, bem, na contramão ainda há aqueles que acreditam que uma relação é para sempre. E, então, que delícia! Que bom conviver com amigos que fizeram essa escolha e – sem se anular – evoluem.
Ontem, almoçando com um casal de amigos, que lição! Eles comemoravam os 25 anos de casados, já com planos para chegar aos 50 anos de casados. Ele afirmava:
“Na minha família é assim. Casamos para construir. Para crescer junto. Não pensamos em nos separar. Não pensamos em começar algo que não tem futuro. Por isso, conversamos, discutimos os problemas muito antes de discutir a relação… Sabemos separar o que é certo e errado do estar certo ou errado. Somos muito felizes. Temos lá nossos altos e baixos, mas o que prevalece é o amor que sentimos um pelo outro.”
Fácil?! Você pode conversar com casais mais velhos e bem sucedidos e então compreender que não, não é fácil. Mas é tão recompensador que vale mesmo todo o tempo empregado.
Então troque, converse com outros casais, converse com seu parceiro ou parceira, aprenda a construir. E, se ainda tiver dúvidas, assista ao filme e comente. O tema é sério e vale uma reflexão.
Afinal, de fato, não temos mais do que esse momento aqui e agora para dizer EU TE AMO… Então, se você estivesse no lugar do personagem central do filme, trocaria tudo por um grande amor?! Qual sua escolha?
Escolhas, sempre escolhas
Sandra Maia
Esta semana, assisti a um filme que trata disso tudo. Da dúvida, da renúncia, do cuidado e, acima de tudo do amor, do compromisso, da escolha, da força. “Amor e Outras Drogas” tem como pano de fundo a guerra dos laboratórios para se manter no mercado farmacêutico e, só por isso, vale a sessão.
A questão é que, com o desenrolar do filme, a história se transforma e o personagem central acaba por viver uma linda história de amor – a qual, posso assegurar, poucos teriam a coragem de assumir.
Renúncia
Deixando o filme de lado, a questão hoje é: até que ponto estamos prontos para renunciar ao que temos por uma história de amor?! Não estou tratando aqui daquelas paixões infantis, do amor em uma cabana, de Romeu e Julieta. Estou, sim, convidando você leitor a refletir sobre aquele amor que nos faz melhor. Faz-nos ficar do lado do outro com todas as suas questões.
Importante: também não estou tratando aqui de relações doentes. Aquelas em que o que impera é a violência e a agressão. Não! Falo das relações de dois inteiros, que decidem ficar juntos para construir uma família, estão unidos pelo amor que não cobra, não controla, não mata.
Difícil nos dias de hoje?! É, diria a você que sim! Num mundo global, multicultural e veloz muito além da diversidade, está o descartável. Parece mesmo que vivemos na era do tanto faz. Começo uma relação aqui, termino ali, pego outra lá e assim vamos.
Tudo, tudo descartável.
Pressa
Não há, nesse movimento, espaço para conhecer a si mesmo, o que conta, os sonhos, os planos, a vida, assim como não há qualquer disponibilidade de conhecer ao outro. Seus sonhos, seus planos, sua essência.
Saímos por aí apressados, tentando nos esconder de nós mesmos e entramos em uma relação atrás da outra em busca de um pouco de prazer que anestesie a nossa dor do auto-abandono – e então confundimos isso com amor.
Conheço inúmeras pessoas nessa toada. A vida parece uma roleta russa. E, os relacionamentos, uma fuga. Uma necessidade absurda de se sentir bem – custe o que custar.
Na contramão, bem, na contramão ainda há aqueles que acreditam que uma relação é para sempre. E, então, que delícia! Que bom conviver com amigos que fizeram essa escolha e – sem se anular – evoluem.
Ontem, almoçando com um casal de amigos, que lição! Eles comemoravam os 25 anos de casados, já com planos para chegar aos 50 anos de casados. Ele afirmava:
“Na minha família é assim. Casamos para construir. Para crescer junto. Não pensamos em nos separar. Não pensamos em começar algo que não tem futuro. Por isso, conversamos, discutimos os problemas muito antes de discutir a relação… Sabemos separar o que é certo e errado do estar certo ou errado. Somos muito felizes. Temos lá nossos altos e baixos, mas o que prevalece é o amor que sentimos um pelo outro.”
Fácil?! Você pode conversar com casais mais velhos e bem sucedidos e então compreender que não, não é fácil. Mas é tão recompensador que vale mesmo todo o tempo empregado.
Então troque, converse com outros casais, converse com seu parceiro ou parceira, aprenda a construir. E, se ainda tiver dúvidas, assista ao filme e comente. O tema é sério e vale uma reflexão.
Afinal, de fato, não temos mais do que esse momento aqui e agora para dizer EU TE AMO… Então, se você estivesse no lugar do personagem central do filme, trocaria tudo por um grande amor?! Qual sua escolha?
Escolhas, sempre escolhas
Sandra Maia
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Corajosamente vivendo...diga-me