Sou impulsiva, do tipo de a vontade bater na cabeça é levar para a realização. Sei das consequências, mas a angústia da dúvida é meu tormento, razão pela qual vou e faço. Sou uma impulsiva do bem, busco correr atrás do que não me causará dor, se bem que acho que nada feito pelo impulso seja gratuito.
Também sou individualista, não confudir com egoísta. Gosto do meu espaço, dos meus benefícios, de meus sonhos e isso me impede de viver certos relacionamentos. Primeiro eu, depois os outros. Divido o pão nosso de cada dia sempre que necessário, ou melhor, sempre que sou convocada. Não tenho obstáculos quanto a isso, mas sou competitiva com a vida, não consigo ver o mundo evoluir e eu ficar perdido no meio do nada.
Sou resistente, não uma heroína. Insisto, acredito, batalho por algo ou alguém, mas..
Sou rancorosa, detesto que passem por cima de mim, ou ainda que não passem por cima, mas que me desrespeitem, me negem, me mintam, me tirem o sossego... guardo na memória e na primeira oportunidade devolvo as coisas aos seus lugares.
Sou bagunceira, desajeitadamente bagunceira. Meu quarto vira um caos em questões de segundo. Minhas roupas um trançado de cordas, minha cama uma estante impopular. Apenas meus livros ficam lindos em seu explendor. Acho, às vezes, que até minha vida se bagunça um tanto.
Sou distraída, impaciente e indecisa por natureza. Perco as coisas em questão de segundo, não tenho paciência com decisões, meias verdades e coisas pela metade. Minha indecisão é uma aliada da minha impulsividade, pois quando ela grita é porque devo conter meu impulso.
Sou preguiçosa e presunçosa. Acho que esses adjetivos são autoexplicativos.
E sou gulosa, se pudesse vivia comendo, comendo, comendo...
Às vezes sou soberba e uma pecadora moleca, pecados aos olhos humanos e uma delícia às questões da carne. Contida, na maior parte do tempo, é certo!
Já me vendi tanto positivamente, que vi a necessidade de outros olhos sobre mim. Mas tal qual uma balança precisamos de equilíbrio e esses defeitos aí, podem ser apoio para que as qualidades não se tornem clichês. Mas de tudo o certo é que "A alegria do pecado às vezes toma conta de mim e é tão bom não ser divina"
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Corajosamente vivendo...diga-me