Sou estudiosa, inteligente e teimosa. Sou professora e revisora. Sou egoísta e generosa. Tenho um coração sensível, que me obriga a chorar na menor declaração de carinho e cenas de superação, de amor e de vitória.
Às vezes sou fraca, não quero seguir. Mas minha persistência é maior, que sempre me antencipou o gostinho da vitória. Sou batalhadora e independente. Digo licença, me desculpe e por favor. Sou apaixonada e apaixonante. Tenho comportamentos que ninguém entende, como decidir ir embora no melhor da festa. Sou justa, justíssima, mas já fui injusta com meu coração e com algumas pessoas.
Já fiz viagens inesquecíveis. Conheci e me apaixonei pelo Rio de Janeiro e pela minha amiga-xodó de viagem. Já recebi propostas tentadoras e agora estou tentada a aceitar uma proposta de mudança de vida, de Estado e estado de espírito. Tenho tatuagem e piercing. Pinto o cabelo e adoro maquiagem.
Já sofri por amor ao ponto de achar que ía morrer. Já fui ao fundo do poço e voltei sem saber o que fazer. Já silenciei na hora que deveria gritar e gritei quando deveria silenciar. Agi errado. Nunca roubei. Dificilmente volto atrás quando tomo uma decisão. Sou ansiosa, comilona, intensa. Adoro uma cervejinha acompanhada de um bate-papo com meus amigos. Já tomei um porre inesquecível. Já desviei caminho para tomar a saideira e fui assaltada pelo sentimento que eu achei ser incapaz de sentir novamente. Toda semana juro que vou começar a malhar. Sou inquieta, tenho mil planos para realizar durante o dia. Falo incontáveis vezes durante o dia com a Claudiana. Tenho amigos de infância e a Marla é minha amiga-irmã. Sou vaidosa. Engraçada, retardada, anormal (como queiram). Sou agradável, mas sei ser desagradável quando quero. Sou sincera e honesta. Preguiçosa. Adoro um chamego, um abraço apertado, declarações de amizade e de amor. Detesto a solidão, embora às vezes ela me caia com uma luva para me mostrar que algumas coisas estão erradas.
Tenho muitos amigos com quem contar. E meus amigos sabem que podem contar comigo. Sou amiga, irmã, prima, tia, cumadre (madrinha de cinco), mãe. Sou uma super mãe do Victor. Às vezes também sou filha dele. Acho o máximo terminar o dia, ainda com vestígios do sol, comendo uma pizza, assistindo a um filme, tomando uma soda e em boa companhia. Tenho uma queda por fotografia. Amo praia, ouvir música, ideias psicanalistas. Meu único vício é ler. Não tenho apego por tecnologia, nem luxos. Sou simples e distraída. Não tem uma semana que eu não caia, por tropeçar em algum lugar ou em alguém.
Já dormir chorando, já jurei não ligar e liguei, já disse que ligaria e apaguei o número do meu telefone para não cair em tentação. Caí em tentação e me arrependi. Já quebrei promessas. Fiz coisas inimagináveis, como pular de bungee jump (tenho horror a altura). Já dancei axé. Já fiz promessas para que ele me ligasse e não deu certo.
Já casei e descasei. Fui embora de casa e voltei. Tenho que da satisfações aos meus pais. Minha família sempre está em primeiro lugar, em especial o meu filho. Sofro de insônia. Sou insistente e desistente. Sou cinéfila. Amo assitir filme no escuro e deitada no chão. Sei lutar pelo que eu quero, mas se não tiver retorno, tomo outras direções. Detesto mentira e falta de palavra. Respeito e gosto de ser respeitada. Adoro ouvir música no volume máximo, em especial do Nando Reis, Paralamas, Legião, Ira e Engenheiros... Escuto mil vezes Relicários e Os barcos. Gosto de sair à noite e de um aconchego a dois. Mergulho de cabeça em tudo, pois não sei o que será de mim amanhã. Detesto entrelinhas.
Não tenho nenhum pouco de medo de desafios e não. Gosto da pessoa errada, por quem eu me apaixonei a primeira vista. Sou impaciente. Escuto samba. Minha comida predileta é a sopa de camarão lá da Portinha. Gosto de ser surpeendida e fico chocada quando ouço que minha independência assusta. Não tolero discriminação, preconceito, violência. Não tolero machismo, principlamente quando suspeito que ele converge para mim. Não aceito que não me aceitem porque eu tenho um filho. Eu me aceito e isso, por ora, me basta! Vivo nos extremos, por isso detesto meio termo. Detesto deixar para depois e permitir com que as oportunidades passem. E para terminar recorrerei a genial Clarice Lispector:
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."
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Corajosamente vivendo...diga-me