sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um aborrecido lugar comum...

Em uma outra postagem fiz uma ode a minha idotice. Declarei-me uma idiotinha depois de várias sessões permitindo-me ser, mas também disse que escaparia e não mais me faria valer como tal. A única forma de agir seria ser franca, deixar que o pensamento honesto escorrese utilizando-se das palavras, e assim tenho feito, situação após situação, demagogias após demagogias e, principalmente, desculpinhas após desculpinhas não passam mais impunemente. Fico chateada, aborrecida, mas a peteca não cai mais. Jamais!
Não acho que seja difícil acreditar na palavra dos outros. Embora eu seja observadora de início, acho que ninguém consegue manter constantemente uma farsa recorrendo as palavras. Sempre há um escape, um deixa, uma forma em que a palavra deixa de ser nossa aliada e denuncia aos ouvidos e percepções afiadas quem disse o que queria, com a situação que não queria. O típico eu digo o que quero e mostro quem eu sou, não querendo.
Bem, minha chateação? Nada demais. Só sei que ainda por conta das palavras, tão doce magia, é difícil se comprometer. É difícil dar sua palavra, mesmo ser ser necessário dizer "eu te dou minha palavra" e depois cumpri-la. Que chato!
Não é mais prático ser objetivo e honesto? Ser legalmente o cara? Deve ser, mas não aos olhos e percepções que não sejam meus. Eu só posso ser errada, muito errada, pois meu senso crítico não me permite burlar a minha própria palavra de forma tão trivial. Não é difícil ser honesto nas palavras.
Acho que isso acontece por haver uma confusão sentimental em relação a mim, ao que eu quero, ao que eu me proponho.
Sou tão simples de ser desvendada.
Sei levar um não.
Sei compreender um apenas bons amigos.
Sei ser amiga e pronto.
Sei dizer não.
Sei dizer o que penso e ouvir uma confissão sincera.
Sei aceitar os outros em suas adversidades.
Só não sei criar rótulos, falsas expectativas, sonhos, horizontes e amores imperfeitos, embora amores imperfeitos sejam as flores da estação.
Garoto do sorriso lindo, quem te dera me conhecer...

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Corajosamente vivendo...diga-me