segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na pre-tensão do evoluir...

É retórico afirmar que o ser humano é um ser evoluído. Mas a pergunta que me aflige o peito e que me atormenta desde a madrugada de hoje é: o ser humano é um ser que evolui?
Gostaria, do fundo da minha alma, ter evoluído, mas acho que me construo e me descontruo conforme as emoções que tomam o peito, que me assaltam a alma e que me fazem ver que é mais fácil reconhecer os defeitos, do que as virtudes. E esses sentimento que ocuparam horas do meu dia, tem me mostrado a duras penas de que eu ainda não sei lidar com emoções plenas. Não sei viver. E não sei pedir licença para passar.
Não sou mais aquela criança rebelde e impulsiva. De lucro do meu casamento trouxe a compreensão e a impaciência, porém carrego a terrível intensidade e imediatismo que me assola e não consola. Sou leve feito um isopor e pesado como um trator. Sou capaz de passar três horas conversando à toa e amar a conversa, mas perco o sono por pura preocupação e apreço. E daí? Daí que não evolui. Não consigo aceitar que algumas pessoas simplesmente não se preocupam, são mesquinhas, egoístas e com uma dose de maldade que atormentam, que me atormentam.
Ontem, depois de horas pensativas e morrendo de sono, decidi que valeria à pena lutar pelo menino do sorriso bonito. Uma grande e querida amiga sempre diz que vontade da e passa. E é fato. Hoje estou chateada porque ele me tratou de forma negligente, não com meu sentimento, não com minha vontade de tê-lo, mas com minha simples vontade de falar com ele. Como cobrar uma coisa de que o outro não sabe? Bem, sempre que ele quis desfilamos horas de conversa, então será que a recíproca não poderia ser verdadeira?
Não, não pode. Resgantando o início da minha conversa: o ser humano é evoluído, mas não evolui. Eu simplesmente ainda não aprendi que as pessoas simplesmente não se importam. Eu posso morrer me importando, ficar aflita após um sonho angustiante. Querer notícias. Ficar triste achando que algo ruim aconteceu. Decepcionar-me achando a pior das criaturas. Mas e dái? Quem é ele para se importar comigo? Que imagem ele faz de mim para achar que eu mereço a consideração do ligar depois de dizer "daqui a pouco eu te ligo".
Estou me colocando para baixo? Claro que não, mas depois de passar por tantas desconsiderações, já não era hora de eu ter aprendido a não ser tanto entrega?
Mas o ser humano é um ser que não evolui...

Um comentário:

  1. O mais bacana é esquecer as tempestades tempestivas e ter a oportunidade de ser personagem de um fato que teve como protagonista a admirada franqueza, aquela que, ainda bem, muita coisa resolve. Como Jack, o estripador, vamos por partes. rsrsrrsrs. Amúúú-te

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Corajosamente vivendo...diga-me