quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os opostos não se atraem




Ela saiu, tomou cerveja, tomou coragem. Ele deu um sorriso. Ela gargalhou.
Ela é que de marte. Ele é só de vênus.
Ela mulher. Ele menino.
Ela é quente. Ele frio.
Ela fala. Ele cala.
Ela decompõe. Ele compõe.
Ela é fugaz. Ele fuga.
Ela gosta de beijo na boca intenso. Ele de selinho estalado.
Ela paga pra ver o show. Ele perde o melhor da festa.
Ela detesta rotina. Ele tem que se adaptar a ela.
Ela não se engana. Ele engana.
Ela se da mal. Ele se da bem.
Ela gosta de se da mal. Ele escapa de surpresas.
Ela vive de intensidade. Ele na mesmice do meio termo.
Ela vive em sintonia com a vida. Ele está procurando a melhor estação.
Ela tem medo de não da tempo. Ele conta o tempo.
Ela tem vontade. Ele tem desculpas.
Ela não tem medo da verdade. Ele forja uma verdade.
Ela faz o que não lhe convém. Ele só que lhe convém.
Ela é alma, sinceridade, intensidade. Ele está por aí.
Ela é corpo, sexo, toque. Ele retoque.
Ela não manda calar. Ele opala.
Eles não foram feitos um pro outro, mas suas vidas se cruzaram. Ela não o namoraria. Ele não a namoraria. Ele não daria conta dela. Ela cansaria dele. Ela é música no último volume. Ele a invenção dela. Ela não tem medo da vida. Ele se protege da vida. Ela aprendeu na vida adulta a não se deixar motivar pela paixão, ela é razão até o fim e por isso deixa-se  viver pelo sentimento que não sabe onde vai dar. Ela não se importa com nada, ela gosta é da farra que a vida permite com que ela diga: Valeu à pena!!

E a paixão dela por ele?
 "É uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação/pretensão de acontecer"

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Corajosamente vivendo...diga-me