Essa semana não teve pra ninguém, minhas atenções estavam todas voltadas para a última semana de Insensato Coração. Ontem, então, nem o aniversário do meu sobrinho, cerveja no 0800, primos in loco me afastaram da frente da TV, afinal era o último capítulo e o mistério ia cessar: quem matou a Norma?
Minha aposta era no próprio Léo, por toda obviedade de motivos que ele apresentava. Outros apostavam na Jandira, pois ela poderia crer que a Norma a deixaria rica. Também ouvi falar em Tia Nenê, Eunice e Ismael. Mas, quem matou foi a Wanda sob alegação de que a mãe faz tudo para salvar um filho.
ADOREI a exposição doentia causada pelos autores!
Mas preciso alertar que discordo, afinal uma mãe mata, mente, explora, corrompe e trai por um filho? Que filho ela esperava ter, então?
É um alerta, óbvio. É também um retrato da decadência de muitos e muitos valores familiares. Uma mãe que da tudo para um filho e faz tudo por ele pretende sanar algo que ela não é capaz de dar de fato, ou porque nao teve, ou porque está ocupada demais para s preocupar com valores. Isso mesmo valores!
Recompensar um filho com presentes faraônicos porque ele passou de ano, não da. Esse filho não fez mais que sua obrigação. Trocar favores com um filho é deprimente e mostra que o filho não precisa ser razoável com ninguém, muito menos com a mãe. É por isso que vemos em jornais o sensacionalismo gritante de filho mata, estupra, espanca... a PRÓPRIA MÃE!
A Noma morreu pela indisposição e doença da mãe em proteger um filho bandido. Não precisamos ir tão longe para sabermos que isso acontece, não com a dureza de detalhes exposto pela Tv, mas com a crueldade necessária para sabermos que podemos errar e pecar por aquilo que às vezes chamamos de amor. Suzane von Richthofen é um exemplo canônico e Wanda um exemplo virtual.
Que sejamos amor, mas sejamos lição, firmeza e atenção, porque o mundo está aí para concorrer com os ensinamentos de mãe.
Quanto ao último capítulo? Lamentável...
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Corajosamente vivendo...diga-me